segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Apresentação

Imaginem um dispositivo que seja similar a uma folha A4. Fina e dobrável como ela. Ele detém uma memória suficiente para armazenar a imagem atual e assim se manter até que o usuário a atualize. Diria que virou um jornal ou revista digital. Esse dispositivo já existe e se chama OLED.

O que é um OLED?


Díodos orgânico emissores de luz (OLED) são considerados por muitos como o próximo passo no visor tecnologia, com o potencial de substituição do atual plasma ou de LCD, televisores com ecrã de grandes dimensões ultra-slim, telas ultra-leves que podem ser dobradas quando não estão em uso. Eles estão atualmente sendo utilizados em ecrãs pequenos, como os monitores, câmeras digitais e televisões em carro. A próxima etapa do desenvolvimento é criar grandes ecrãs comercialmente viáveis.



Relação com Flexografia


Em breve, as tintas à base de polímeros condutores e semicondutores permitirão que uma impressora jato-de-tinta ou offset imprima circuitos simples em qualquer superfície. Dessa maneira, um grande número de empresas poderia fabricar chips de polímeros para serem usados no dia-a-dia. Segundo Jim Tully, diretor da subsidiária de pesquisas da Gartner Inc. na Europa, uma fábrica de semicondutores construída com investimentos de bilhões de dólares não seria mais necessária.
A DUPONT desenvolveu um OLED solúvel, que permite fabricação pelo processo de ink-jet (jato de tinta, como as impressoras desktops), e impressão roll-on-roll (como em serviços gráficos). Assim ele poderá ser impresso em substratos flexíveis. O exército dos EUA está custeando o desenvolvimento de OLED para implementação em capacetes (HMD- "helmet mounted display"). A tecnologia OLED HMD deverá ser empregada também em vidros inteligentes, interiores de automóveis e Eletrônica de consumo.

Aplicações


Além das telas de monitores, os componentes eletrônicos de plástico poderão ser usados em diversos produtos. 'As possibilidades de aplicações em aparelhos de consumo são infindáveis', declarou à Bussiness Week Elsa Reichmanis, diretora de pesquisas de polímeros no Bell Laboratories, da Lucent Technologies. Ela citou os inaladores usados no tratamento da asma, que poderiam receber um sensor que avisasse quando fosse preciso reenchê-los. Outro exemplo são rótulos de embalagens de alimentos, que mudariam para a cor vermelha quando o prazo de validade do produto expirasse — tudo isso possível com o advento de circuitos de plástico baratos. O texto afirma que, em breve, as tintas à base de polímeros condutores e semicondutores permitirão que uma impressora jato-de-tinta ou offset imprima circuitos simples em qualquer superfície. Dessa maneira, um grande número de empresas poderia fabricar chips de polímeros para serem usados no dia-a-dia. Segundo Jim Tully, diretor da subsidiária de pesquisas da Gartner Inc. na Europa, uma fábrica de semicondutores construída com investimentos de bilhões de dólares não seria mais necessária.

Inconvenientes de OLED

OLED ainda é uma tecnologia nova (embora tenha sido criada há duas décadas) e os fabricantes ainda estão em processo de melhorar os sistemas de produção para diminuir os custos. Um problema atual é que fabricar telas OLED requerem “salas limpas“ no nível da fabricação de chips de silicone – umidade e sujeira podem afetar a produção dos produtos OLED.
As atuais capacidades de produção impedem a produção em massa de grandes telas OLED; os produtos mostrados em feiras são frequentemente feitos à mão com fabricantes ressaltando que são meros protótipos.

Um de seus problemas é o tempo de vida útil, que a DUPONT conseguiu maximizar para 10.000 horas.

Vantagens do OLED





A própria natureza do OLED oferece muitas vantagens em relação ao LED e outras tecnologias como display LCD. Para começar, ele usa plástico ou outros materiais orgânicos (ao invés de cristalino ou compostos metálicos), o que oferece uma tela mais leve, muito fina e bem mais flexível que o LED ou telas LCD.
Os materiais orgâniccos usados para OLED também significam um display mais brilhante e com menos consumo de energia. Telas LCD operam bloqueando áreas seletivas para criar as imagens que vemos. Já que as telas OLED não precisam de backlight, elas requerem muito menos energia que os convencionais LCD ou LED.
Telas OLED também têm maiores campos de visão se comparados com outros sistemas de visualização (em torno de 170 graus, o que significa que um observador pode assistir uma tela de OLED de quase qualquer ângulo confortavelmente). Já nas telas LCD o observador tem que olhar direto de frente para poder apreciar totalmente o que está sendo apresentado.






Funcionamento



Para compreender o OLED, é necessário começar com os diodos emissores de luz ou LED. Colocado de forma simples, diodos emissores de luz são semi condutores que geram luz quando uma corrente elétrica passa por eles. Eles são compostos por duas ou mais substâncias metálicas ou cristalinas que são atomicamente “desequilibradas”. Ou seja, elas terão um elemento que tem um ou mais elétrons livres carregados negativamente na sua composição (como o arsênico ou fósforo com cinco elétrons) e outro que terá um “buraco” atômico, já que terá três elétrons carregados positivamente (como no caso do gálio). Uma corrente elétrica passando por esses elementos faz os elétrons livres “pularem” para preencher os “buracos” atômicos. A energia liberada nessa ação faz a luz ser gerada ou emitida.
Diodos orgânicos emissores de luz seguem a mesma estrutura básica que o LED, mas eles usam plástico ou outros produtos orgânicos para formar ambos os “lados” do material emissor de luz. Eles também têm uma camada de substrato não condutor (que pode ser tanto vidro quanto plástico) que forma a “armação” que o material é fixado.